segunda-feira, 25 de outubro de 2010

                     Eterna Marilyn Monroe






Quem me conhece sabe o tanto que eu admiro a marilyn monroe, nessa onda de  "Chico Xavier", ultimamente você vai no cinema, só tem passado filme dele, eu encontrei uma psicografia da marilyn monroe psicografada por ele, a maioria das pessoas acha essa história de psicografia coisa de " charlatão idiota e blablabla" mas EU acredito, por vários motivos e o maior deles, por já terem psicografado uma carta de uma pessoa que era muito próxima minha e já se foi, e as coisas que escreveram na carta, ninguém sabia só eu e essa pessoa que hoje já não esta mais viva, cabe a cada um ter seu próprio julgamento quanto a isso, mas vamos lá por ser trechos extensos vou resumir e por pequenas partes.
A tese de suicídio de Marilyn Monroe, e verdadeira ou falsa?

" ...A um canto, li a inscrição: Marilyn Monroe – 1926-1962. Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:
- Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do cinema.
- Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: - não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária...Ela está viva e você pode encontrá-la, aqui e agora...
A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas ainda evidentemente enferma, repousava a cabeça loura no colo de simpática senhora que a tutelava.  Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada e os olhos tristes.  Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximamo-nos, respeitosos
Clinton fez a apresentação e aduzi:
- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.
- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?
- Sim, e porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de pessoas no mundo inteiro...
E o diálogo prosseguiu:
- Uma experiência fracassada...
- Uma lição talvez.
- Em que lhe poderia ser útil?
- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante
- Quem gostaria de acolher um grito de dor?
-  A dor instrui...
-  Fui mulher como tantas outras e não tive tempo e nem disposição para cogitar de filosofia.
-  Mas fale mesmo assim...
-  Bem, diga então às mulheres que não se iludam a respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso...Isso dá popularidade e a popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.
Miss Monroe – considerei, encantado, em lhe ouvir os conceitos -, devo asseverar-lhe, não sem profunda estima por sua pessoa, que o suicídio não lhe alterou a lucidez.
- A tese do suicídio não é verdadeira como foi comentada – acentuou ela sorrindo. Os vivos falam acerca dos mortos o que lhes vem à cabeça, sem que os mortos lhes possam dar a resposta devida, ignorando que eles mesmos, os vivos, se encontrarão, mais tarde, diante desse mesmo problema... A desencarnação me alcançou através de tremendo processo obsessivo.  Em verdade, na época, me achava sob profunda depressão.  Desde menina, sofri altos e baixos, em matéria de sentimento, por não saber governar a minha liberdade...Depois de noites horríveis, nas quais me sentia desvairar, por falta de orientação e de fé, ingeri, quase semi-inconsciente, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose de pílulas mensageiras do sono...
- Conseguiu dormir na grande transição?
- De modo algum.  Quando minha governanta bateu à porta do quarto, inquieta ao ver a luz acesa, acordei às súbitas da sonolência a que me confiara, sentindo-me duas pessoas a um só tempo... Gritei apavorada, sem saber, de imediato, identificar-me, porque lograva mover-me e falar, ao lado daquela outra forma, a vestimenta carnal que eu largara... Infelizmente para mim, o aposento abrigava alguns malfeitores desencarnados que, mais tarde, vim a saber, me dilapidavam as energias.  Acompanhei, com indescritível angústia, o que se seguiu com o meu corpo inerme; entretanto, isso faz parte de um capítulo do meu sofrimento que lhe peço permissão para não relembrar...
- Ser-lhe-á possível explicar-nos porque terá experimentado essa agudeza de percepção, justamente no instante em que a morte, de modo comum, traz anestesia e repouso?
- Efetivamente, não tive a intenção de fugir da existência, mas, no fundo, estava incursa no suicídio indireto.  Malbaratara minhas forças, em nome da arte, entregara-me a excessos que me arrasaram as oportunidades de elevação... Ultimamente fui informada por amigos daqui de que não me foi possível descansar, após a desencarnação, enquanto não me desvencilhei da influência perniciosa de Espíritos vampirizadores a cujos propósitos eu aderira, por falta de discernimento quanto às leis que regem o equilíbrio da alma.
- Compreendo que dispõe agora de valiosos conhecimentos, em torno da obsessão...
- Sim, creio hoje que a obsessão, entre as criaturas humanas, é um flagelo muito pior que o câncer.  Peçamos a Deus que a ciência do mundo se decida a estudar-lhe os problemas e resolve-los...
A entrevistada mostrava sinais de fadiga e, pelos olhos da enfermeira que lhe guardava a cabeça no regaço amigo, percebi que não me cabia avançar.
- Miss Monroe – conclui -, foi um prazer para mim este encontro em Hollywood.  Podemos, acaso, saber quais são, na atualidade, os seus planos para o futuro?
Ela emitiu novo sorriso, em que se misturavam a tristeza e a esperança, manteve silêncio por alguns instantes e afirmou;
- Na condição de doente, primeiro, quero melhorar-me... Em seguida, como aluna no educandário da vida, preciso repetir as lições e provas em que fali...Por agora, não devo e nem posso ter outro objetivo que não seja reencarnar, lutar, sofrer e reaprender.
Pronunciei algumas frases curtas de agradecimento e despedida e ela agitou a pequenina mão num gesto de adeus."
Psicografado por Francisco Cândido Xavier.

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